Paulão na foto em que ganhou o Prêmio Especial do Blog ETR! com Gabriel Pessoa (paralisia cerebral) - Foto J. J. Jardineiro |
"Sobre a
evolução do mountainboard, principalmente no Brasil. Tenho pouco a acrescentar
ao que já foi dito pelo Thiago Solon, mas não posso deixar de dizer que tenho
orgulho e o maior prazer de pertencer com outros praticantes como a Galera do
Rio Grande do Sul (AEBSKATOR e ENJOY THE RIDE), São Paulo (AMESP e SOMEBOARDS,
SWL, ZEUS BOARDS), Minas Gerais
(AMMB e GLADIADORES DO DIRT), Brasília (AMDF e CALANGOS BOARD), Rio de Janeiro
(AMERJ, LOCAL TRIP e TRILHAS DO OLIMPO) entre outros precursores do
mountainboard no país. Pessoas que fizeram e fazem o mountainboard acontecer no
Brasil mesmo que o cenário ainda seja underground. Os campeonatos e eventos que
sempre foram irados, e ainda tem muito a evoluir em vários sentidos. Todos
estão de parabéns, pois tudo o que foi e está sendo feito, é com muita raça,
determinação e dedicação. Graças a todos que hoje colaboram com o esporte que a
consolidação e evolução do mountainboard no país vem crescendo cada vez mais.
O Brasil tem um grande potencial, tanto
geográfico quanto humano para que o mountainboard se desenvolva e evolua de uma
forma que possa até em pouco tempo se tornar uma referência mundial, mas penso
que esse crescimento e desenvolvimento venha a acontecer na base, ou seja, com
a dedicação de sempre dos atletas, praticantes e associações locais e
estaduais, mas também de empresas que costumam patrocinar eventos, campeonatos,
equipes, atletas, escolinhas e projetos sociais. Essas empresas podem obter um
retorno na associação de seus produtos ou serviços as emoções de um esporte de
vanguarda, que vem experimentando uma forte atração e exposição positiva em
variadas mídias, e poderão obter sólida reputação empresarial, mesmo que o
mountainboard não seja um esporte de massa, ele é um símbolo de prestígio.
Na minha
opinião, penso que não é interessante tentar criar um “BUM” imediatista para
transformar a todo custo em esporte de massa. Acredito que o mountainboard deva
ser praticado por quem gosta realmente e não por pessoas que venham a praticar
por ser “modinha” da novela de adolescentes, o que ao meu ver só iria favorecer aos oportunistas do mercado que geralmente não
fazem investimentos na evolução do esporte e em atletas de alto rendimento,
apesar de obterem lucros imediatos.
Sobre isso fiquei totalmente de acordo com uma matéria
anterior da revista Solto, denominada
“Prostituição do mercado do skate no Brasil” com a autoria do André Barros, não
gostaríamos nenhum pouco que isso ocorresse no cenário do mountainboard. Por
isso, rapaziada, é que queremos crescer e nos desenvolver na base, divulgando o
esporte para todos e principalmente sem perder a essência e o prazer da
diversão de surfar montanhas.
Forte Abraço
Paulo Solon
AMERJ
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