16 de nov. de 2014

Senso do Mountainboard Brasileiro! Parte 3 - Com a palavra Paulo Solon!

  
Paulão na foto em que ganhou o Prêmio Especial do Blog ETR! com Gabriel Pessoa (paralisia cerebral) - Foto J. J. Jardineiro
Nessa edição trazemos o depoimento do Paulão, ele dispensa apresentações, o cara que trouxe o primeiro equipamento pro Brasil, fez o esporte acontecer e mantém acesa a chama por muitos anos em sua Local Trip, o berço do Mountainboard brasileiro, pra ele só temos que agradecer por ter nos presenteado com sua vibe, suas pistas, seus filhos Thiago Solon e Rafa Solon, que muito fazem pelo esporte como todos bem sabemos, sem deixar de citar a Denise, sua esposa, que sempre ao seu lado, incentiva e também faz muito pelo nosso esporte! Fala Paulão:
    "Sobre a evolução do mountainboard, principalmente no Brasil. Tenho pouco a acrescentar ao que já foi dito pelo Thiago Solon, mas não posso deixar de dizer que tenho orgulho e o maior prazer de pertencer com outros praticantes como a Galera do Rio Grande do Sul (AEBSKATOR e ENJOY THE RIDE), São Paulo (AMESP e SOMEBOARDS, SWL, ZEUS BOARDS),  Minas Gerais (AMMB e GLADIADORES DO DIRT), Brasília (AMDF e CALANGOS BOARD), Rio de Janeiro (AMERJ, LOCAL TRIP e TRILHAS DO OLIMPO) entre outros precursores do mountainboard no país. Pessoas que fizeram e fazem o mountainboard acontecer no Brasil mesmo que o cenário ainda seja underground. Os campeonatos e eventos que sempre foram irados, e ainda tem muito a evoluir em vários sentidos. Todos estão de parabéns, pois tudo o que foi e está sendo feito, é com muita raça, determinação e dedicação. Graças a todos que hoje colaboram com o esporte que a consolidação e evolução do mountainboard no país vem crescendo cada vez mais.
    O Brasil tem um grande potencial, tanto geográfico quanto humano para que o mountainboard se desenvolva e evolua de uma forma que possa até em pouco tempo se tornar uma referência mundial, mas penso que esse crescimento e desenvolvimento venha a acontecer na base, ou seja, com a dedicação de sempre dos atletas, praticantes e associações locais e estaduais, mas também de empresas que costumam patrocinar eventos, campeonatos, equipes, atletas, escolinhas e projetos sociais. Essas empresas podem obter um retorno na associação de seus produtos ou serviços as emoções de um esporte de vanguarda, que vem experimentando uma forte atração e exposição positiva em variadas mídias, e poderão obter sólida reputação empresarial, mesmo que o mountainboard não seja um esporte de massa,  ele é um símbolo de prestígio.
   Na minha opinião, penso que não é interessante tentar criar um “BUM” imediatista para transformar a todo custo em esporte de massa. Acredito que o mountainboard deva ser praticado por quem gosta realmente e não por pessoas que venham a praticar por ser “modinha” da novela de adolescentes, o que ao meu ver só iria favorecer aos oportunistas do mercado que geralmente não fazem investimentos na evolução do esporte e em atletas de alto rendimento, apesar de obterem lucros imediatos.
   Sobre isso fiquei totalmente de acordo com uma matéria anterior da revista Solto, denominada “Prostituição do mercado do skate no Brasil” com a autoria do André Barros, não gostaríamos nenhum pouco que isso ocorresse no cenário do mountainboard. Por isso, rapaziada, é que queremos crescer e nos desenvolver na base, divulgando o esporte para todos e principalmente sem perder a essência e o prazer da diversão de surfar montanhas.

Abaixo Paulão no Documentário de Gabriel Alho - Surf nas Montanhas!




Forte Abraço 
Paulo Solon

AMERJ


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