9 de mar. de 2015

Confederação Brasileira de Mountainboard aparece nas réplicas ao Senso do Mountainboard Brasileiro, por: Paulo Solon, Lucas Melo, Fernando Gazzola e Assef Ribeiro!

Segue o debate para a evolução do esporte, agora com uma nova variável: 
a fundação de uma Confederação Brasileira de Mountainboard, já há muito tempo sendo discutida e que não havia aparecido nas opiniões do senso.
Reitero a importância da mesma não só para as nossas necessidades nacionais, mas também para além das fronteiras, uma vez que tendo essa entidade reconhecida e ativa, teremos um ranking mais oficial e assim poderemos obter benefícios em países estrangeiros, entre eles, vistos de permanência e trabalho. Digo isso por experiência própria!



Boa Juninho, 

Desculpe a demora, ótimas idéias, concordo com a maioria delas, principalmente com a idéia de haver uma "Associação Brasileira de Mountainboard", que ao meu ver deve ser uma Federação ou Confederação Brasileira para que além de unificar o critério de regras no país, possamos também alcançar outras metas e objetivos como por ex: conseguir o benefício do "bolsa atleta", favorecendo até os 3ºs  colocados de todas as  modalidades na categoria elite. Para isso temos que ter um ranking reconhecido por uma Confederação Nacional, formada pelas Associações Estaduais que estejam devidamente regulamentadas com CNPJ e etc. a exemplo da AMERJ, além disso esta Confederação dará muito mais peso nas realizações de eventos, inclusive para a captação de patrocínios públicos ou privados  
Por isso precisamos da documentação das outras Associações Estaduais, como a de SP, DF, RGS e outras envolvidas no Circuito.  A alguns anos tenho cobrado isso dos dirigentes, mas até agora não apresentaram documentos, 

Vejo que isso é muito importante, para que a Confederação tenha legitimidade, pois ao contrário se não ocuparmos organizadamente este espaço, até corremos o risco de amanhã aparecer uns haoles e burocratas aí do nada e se apropriarem da nomenclatura "confederação" e ilegitimamente registrarem uma, até como empresa, 

Vamos nos falando.
Forte abraço a todos.
Paulo Solon



Fala Galera…..
Tenho acompanhado os emails.
Concordo com as coisas que falaram. Mas acredito que o esporte possa ter um maior crescimento com a criação da FEDERAÇÃO BRASILEIRA, pois como todos falam o incentivo para os atletas é pouco.
Acredito que com a criação da Federação e um ranking reconhecido por ela, possa trazer mais visibilidade e incentivo aos atletas, por terem direito ao Bolsa Atleta e ganhar dinheiro para correr o nosso Circuito.
A Bolsa Atleta já está em funcionamento e tenho um amigo da Bike que ganha 900 e pouco reais para andar! Isso seria um levante no esporte na nossa atual condição.

abr.
Lucas Melo




Parabéns Juninho pela iniciativa! E valeu a todos que opinaram no senso do DaGuedes e nos e-mails acima.

Acho o Circuito fundamental no sentido de elevar o nível técnico dos atletas brasileiros, e acredito que a forma como ele é feita atualmente não é 
atrativa para os atletas nem organizadores. Temos que melhorá-lo sim, não podemos persistir em modelos pouco atrativos mas nunca devemos
deixar de eventos focados na parte técnica, somos reconhecidos lá fora pela base que o Circuito Brasileiro nos deu. Os eventos estilo "Encontro" 
e "Funny Session" são super importantes e atraem novas pessoas pro esporte. A meu ver, eles tem que acontecer paralelamente com os eventos 
focados em nível técnico. O resultado do senso que o DaGuedes levantou mostra um bom caminho junto com essas ideias que o Juninho e todos 
opinaram: 


O caminho acredito que seja esse... temos entre 4 e 6 eventos nacionais ao ano, é sempre difícil acompanhar todos presencialmente.
Acho uma boa utilizar o que cada pista tem de melhor. Como representante da IMA - International Mountainboard Association - e estando, 
nos últimos 2 anos, acompanhando e participando dos debates entre os organizadores de eventos importantes mundo afora (normalmente 
1 representante de cada país), vejo que só no Brasil os eventos tem 4 modalidades (Downhill, Boardercross, Big Air e Slopestyle), isso é insano! 
Tradicionalmente fazemos assim pq na Local Trip começou dessa forma em 2004. Creio que temos que melhorar em qualidade e não em quantidade.

Tenho uma colocação pra fazer com relação ao Donwhill. Normalmente lá na gringa, quando tem prova de downhill, ele é realizado em uma pista
sem obstáculos construídos... só tem os naturais, no máximo carves, e os caminhos são demarcados para facilitar a visualização do trajeto. Acho uma
boa a gente explorar o Downhill dessa forma (apenas uma sugestão) e criar um evento só com esse intuito - fechar uma estrada de terra e botar a galera 
pra descer com marcação por fotocélula, imagina que show! hehehee

Com relação a questão das regras de freestyle, que normalmente são as mais polêmicas, tenho uma solução interessante pra apresentar. O atleta 
russo Andrey Yenin, que esteve na Local Trip, Trilhas do Olimpo e foi pro sul e tb passou por vários picos no final de 2013, é juiz profissional da FIS - 
Federação Internacional de Ski - que engloba tb o Snowboard. O cara trabalhou nas Olimpíadas de Inverno, em Sochi, e julgou mundiais espalhados 
por vários países no mundo. Ele é sempre convocado pra ser juiz nos eventos mundiais de mountainboard e tem voz ativa na IMA com relação a julgamento 
e regras de freestyle (Big Air e Slopestyle). Esse cara fez recentemente um documento adaptando as regras de freestyle do snow para o mountainboard. 
O documento está em inglês e precisa de tradução para o Português. E' bem completo e cita, inclusive, como treinar juízes e as obrigações deles (ex: é 
obrigatório que os juízes assistam aos treinos, pra poderem ter uma noção das manobras Tops de cada categoria que ele for julgar... assim ele terá noção 
do nível da competição pra já formular na cabeça os parâmetros das notas mais altas e mais baixas, e destacar caso algo inesperado aconteça). Alguém 
se prontifica a traduzir o documento?

Enfim, precisamos apresentar essas ideias pra todas as Associações (SP, RJ, DF, GO, RS e MG) e os representantes de pistas, pra checar quem concorda 
com esses termos e se tem algo a acrescentar, e precisamos definir logo esse Calendário 2015 !!! E atenção Associações não registradas... vamos agilizar
isso aí, estamos desde 2006 pra montar a Federação Brasileira (reunião em Mauá que contou com um de cada Estado)!! Facilitaria muito pensar num Circuito 
como um todo, valoriza o "produto" quando alguém for buscar um patrocínio pra todas as etapas... essa colocação foi muito bem lembrada pelo Juninho, e foi 
o primeiro item da lista, com toda a razão.

Desculpem qualquer coisa aí, a intenção é só ajudar. Acho que a palavra de ordem, como bem citou o DaGuedes acima é união e empenho de quem faz o esporte 
acontecer: os atletas e os organizadores junto das suas associações.
  
Abraço, Gazzola




Boa Gazzola,

Muitos pontos a serem discutidos, mas na minha opinião o mais relevante no momento e que precisa urgentemente ser definido é a criação oficial (jurídica) da instituição que irá representar o Mountainboard no Brasil e fora dele.

Comentei ontem com o André, seja uma Associação Brasileira, ou Federação Brasileira ou Confederação BRA, seja lá o que for, é necessário uma entidade que responda, organize e regulamente nosso esporte. O Circuito Brasileiro é importante sem dúvida e são nesses eventos que nos encontramos e trocamos informações olho no olho. Porém pergunto: continuar o Circuito com formato diferente e etc (pontos já citados em emails e reuniões anteriores por/com vários rides)  mas sem uma entidade responsável vai agregar ao movimento de que forma? Não vejo muita saída. Porque a responsabilidade vai acabar ficando novamente para os organizadores e "associações estaduais"  ... Mesmo diminuindo as modalidades, pergunto: e as categorias? PRO, Master, Amador, Feminino, Iniciante. ... São muitas e não há quórum nos eventos para tantas categorias. Sejamos realistas ... 

Vamos nos falando.

Bom domingo a todos.


Assef 

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